segunda-feira, 21 de setembro de 2009

In Tarauacá

A segunda edição do Grito Rock Tarauacá é a prova da capacidade de organização e produção que o movimento cultural do interior do Estado atingiu. Bandas de Tarauacá, Cruzeiro do Sul e Rio Branco se apresentaram com uma boa estrutura de som, para um público que começa a se interessar pela produção local. Pela segunda vez, os organizadores buscaram e conseguiram apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, da Fundação Elias Mansour, o que garantiu a boa estadia das bandas visitantes.

O evento aconteceu no estacionamento do aeroporto, um lugar amplo com um bar chamado Aeropoint. Um bom público compareceu e prestigiou os shows, apesar de notarmos que tudo aquilo era uma novidade pra maioria, mas todos receberam positivamente a proposta de um festival voltado pra músicas autorais. Deu pra perceber também que as pessoas se interessaram pelo que as bandas estão produzindo aqui. Bandas como Caro John e TK7 já tem um repertório consistente de canções próprias, e já tem o reconhecimento de um certo público Tarauacaense e não é à toa que estejam envolvidas diretamente na produção do evento. Foi legal ver também bandas de Rio Branco sendo homenageadas pelas daqui: a banda Placenta tocou “Surreal”, dos Camundogs, e a TK7 tocou “Enquanto uns dormem”, dos Porongas.


Depois da esfola, com Rogério Caro John

Cruzeiro do sul foi representada pela Jihad, Virtuose e pelo heavy metal da Seventh Hills, que já esteve em Rio Branco no Metal Selvagem. Tocaram seus repertórios com muita energia e fizeram diretinho o seu dever de casa.

Apesar de nosso show ter sido prejudicado por problemas técnicos no equipamento da banda e termos sido obrigados a encurtar nossa apresentação, achamos uma boa receptividade por parte dos presentes, mas pela nossa, ficou uma vontade de retornar pra um show inteiro e completamente alucinado. (rsrs)

A Nicles agradece à FEM, ao Acyolly e ao Giovani da TK7, que deram todo o apoio e ainda arranjaram o tão sonhado abacaxi, ao pessoal da Caro John e de todas as bandas, ao Everton, que emprestou um carro pra gente conhecer a praia de Tarauacá, ao Eduardo Di Deus, a Dona Francisca que fez a comida pra gente com um tempero arrumado e, não menos importante, ao pessoal que correu pra tirar as traves na hora do pouso.