segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Concreto e um verso pra não rimar

Aviões projetam escadas para suas subidas.
Lâmpadas,lamparinas acendem a luz da vida...

Cimento e tédio tomam formas definidas.

Aviões disputam seus lugares no saudoso céu cinza.
Casas,buracos são ninhos de ratos...

E o amor é de concreto,e a parede é invisível.


.............



Sobre a modernidade paira o ar
que não se respira facilmente.

Pairam carros,sombras e sobras.

Paira o sol e o asfalto,
a tela e o vírus.

A palavra que voa, a conotação que aparece
sem entendimento certo.

Pairam muros e portas
fechadas do mesmo modo
sufocando eras e eras na história,
que muda as horas
e continua sempre a mesma.



Kilrio Farias

3 comentários: